Psicose esquerdista


Loucura Direitos Humanos A - Loucura Direitos Humanos A
(Um amigo, excepcionalmente inteligente, pede-me explicação de três postulações:
1. É absolutamente impossível a existência de comunistas ao final de uma psicoterapia bem feita.
2. Porque comunismo e sanidade moral e emocional são antíteses tão perfeitas quanto comunismo e cristianismo.
3. Não é ‘achismo’, mas diagnóstico experimental.
Alguns eventos recentes - entre os quais, que Serra em reunião com chefes militares afirmou estar mudado e agora ‘bonzinho’ - levam-me a crer que as respostas podem ser úteis a mais pessoas deste nosso universo virtual. M.)
Arre e cazzo! que alguém finalmente perguntou !
Por que cargas d’água as pessoas se envergonham de não saber ? Ou perderam de vez a necessidade de conhecer ?
Primeiro:
A quantidade, facilidade e fidedignidade de fontes e testemunhas - pessoais, literárias, midiáticas - que explicitam o que seja o comunismo, que desmascaram sua malevolência ao oferecer comprovação factual insofismável sobre sua intrínseca destrutividade e incentivo à corrupção, é tão acessível que apenas a ignorância mais primária pode ser vitimizada.
Este desconhecer é usual entre os muito jovens, entre os deseducados e os analfabetos, o que os torna vítimas preferenciais dos “agentes de influência”.
Entre os ‘deseducados’ pode arrolar uma imensa quantidade de ‘universitariados’ - engenheiros, médicos, advogados, economistas… - muitos com mestrado e doutorado, cuja ignorância essencial é proporcional à estúpida presunção de portadores de um conhecimento que não têm. Tontinhos úteis, particularmente pretensiosos, que engoliram sem análise as pseudo-verdades esquerdopatas.
Supondo que sejam seres basicamente sadios, com pelo menos o mínimo de senso do certo-e-errado e com humanas parcelas de bondade e apreço pelos valores morais, bastará informá-los, dar-lhes acesso à verdade sobre tal visão de mundo para que dela se afastem repugnados.
Entretanto, se não obstante a adesão se mantém apesar de haver tomado ciência do horror implícito na práxis comunista, algum fator irracional, de potente conteúdo emocional motivador, deverá estar atuando.
Em meu trabalho com clientes esquerdistas descobri que a aderência teimosa se dá não apesar da destrutividade, mas precisamente por causa dela.
Curtinho: há, sempre, um ódio feroz - consciente ou não - que se baba de satisfação malévola ante a perspectiva de exercer poder para humilhar, ferir, empobrecer, anular, degradar, destruir o Outro.
Em nenhum dos casos pessoalmente trabalhados encontrei qualquer traço de experiências reais de vitimização pelo Outro, eventos de sofrimento deliberada e ativamente causados pelo Outro, para ‘justificar’ - explicativamente - um tal ódio. Por trás dos propalados ‘amor à justiça’, ‘nobre anseio por igualdade de direitos’ ‘compaixão pelos excluídos’ - racionalizações vagabundas facilmente desmascaradas, surgiu aquilo que ofendia mortalmente a tais indivíduos: apenas e exclusivamente a mera existência do Outro.
O passo seguinte foi a descoberta que não era um Outro qualquer este objeto de ódio e rancor, mas o Outro diferenciado por posses, inteligência, talento, integridade, caráter, conhecimento, elegância, beleza, aceitação, admiração e enfim, tudo aquilo que - aos olhos do indivíduo - permitiria ao Outro aquilo que ele, odiento, jamais teve: amor, alegria, auto-estima, felicidade…
O que tais pessoas não suportam, aquilo que as ofende até ao fundo das tripas, é o bem-estar alheio.
E este peculiar estado psíquico é conhecido desde o tempo das cavernas:
INVEJA
O mais popularmente detestado dos vícios humanos - e o menos confessado ou sequer reconhecido em si mesmo.
E, entretanto, todos nós bichos-gente somos suscetíveis a ele.
Nenhum bípede implume neste planeta é tão seguro de si mesmo que não haja, alguma vez, sentido o ácido aguilhão deste monstro.
Não o reconhecemos porque reconhecer dói.
O invejoso se auto-corrói, envenena-se e se intoxica a si mesmo, porque inveja é extrema humilhação - é sentir-se inferior. Esta emoção, mesquinha, inferior e degradante, é fonte de quase insuportável sofrimento para seus viciosos escravos. E a ignorância de si induz automaticamente a identificar-se com a coisa - passamos a SER a inveja e o sofrimento. Na seqüência, o primarismo e a inconsciência detonam o atuar por impulso.
Daí a compulsiva e furiosa necessidade de destruir o objeto de inveja.
Os criadores da ideologia, e acredito que Marx e Engels foram apenas veículos, conhecem profundamente a psiquê humana e empenharam-se em estruturar um arcabouço conceitual a preceito para apoiar, alimentar e ‘justificar’ o que de pior possa existir no homem. Uma das razões porque o socialismo é sempre grupal é a necessidade da aceitação, valoração, apoio e validação mútuos, entre iguais - se todos pensam como eu, devo estar certo. O entusiástico apoio pelo grupo de iguais favorece a adesão a anti-valores óbvios e a ‘justificada’ petrificação da auto-cegueira.
Nunca se esqueça, honorável magrelo, que o intelecto é uma ferramenta da Inteligência - não A Inteligência - e que se apóia e se molda pelos substrato emocional. O senso lógico só é efetivo caminho para a realidade quando os alicerces psico-emocionais estão higienizados, maduros e fluentes, reconhecimento que induziu o gigante Wittgeinstein a recolher-se a um mosteiro e trocar o discurso pelo Silêncio.
Claro que o primeiro passo ascendente para a sanidade emocional nestas pessoas seria a honestidade para consigo e a coragem de encarar-se, sem máscaras, sem desculpas.
Reconhecer-se pelo que está se deixando ser, para eventualmente descobrir-se pelo que realmente se É.
Já lhe disse que seremos luminosos ou trevosos pela deliberada escolha de qual das duas instâncias preferencialmente alimentamos, mas - e isto é determinante - a possibilidade de optar só ocorre com a consciência dos elementos em jogo, de suas naturezas e origens - por auto-conhecimento, a mais árdua tarefa possível para os humanos - e, claro, a mais temida, e portanto, apaixonadamente detestada.
Para alguns esquertúpidos mais intelectualizados - jornalistas, escritores, catedráticos e similares - há ademais a imensa vaidade a impedir a reequilibração salvadora. Reconhecer - necessariamente em público, dadas as profissões - que esteve mentindo para defender uma mentira, lutando pela prevalência de um crime contra a humanidade, sendo estupidamente apoio e apóstolo de canalhas dementes, um tonto e risível “idiota-útil”… não é pra qualquer um. Uns quantos intelectuários se dizem arrependidos e curados da esquerdopatia, algo só crível se acompanhado pela luta aberta ao esquerdismo - imprescindível pedra-de-toque da sinceridade desta ‘cura’.
Um absoluto pra você: se esta santa e aversiva ira às vertentes canhotas não se revela em guerra ostensiva contra elas, é falsa.
“Dar o braço a torcer” exige coragem, honestidade, humildade, generosidade… Todas raras. E praticamente inexistentes entre esquerdiotas que por décadas alimentaram aquilo que de pior existia em suas pessoas, por covardia e intrínseca desonestidade para consigo e os demais.
Sua covardia essencial os levou a alimentar o negativo; a inevitável conseqüência é a corrupção gradual e crescente, tão funda às vezes que se faz irreversível. Para os mais inteligentes, inevitavelmente chega o momento de perceber que a ideologia é absolutamente falsa, uma máscara composta de sofismas que a maneira de anzóis engancham-se firmemente, precisamente naquilo que possa existir de mais podre e degradado nas personalidades, comprando sua fidelidade fanática pela aceitação justificadora de seu mau caratismo, ao tempo em que racionalizações boçais lhes embasam a crença mágica que são “nobres paladinos pelo bem da humanidade.”
É a força fixadora deste gancho que permite instrumentalizar fria e cinicamente estes idiotas-úteis para fins de poder, ao tempo que paulatinamente os faz aceitar a crescente corrupção de si mesmos.
Nestes, há ainda mais um outro elemento motivador, de cunho patológico: a ânsia por poder. Muito mais freqüente que geralmente se supõe, tem origem muito cedo na vida humana. E quanto mais cedo se instala, tanto mais poderosa, oculta e irreversível. A partir daí se desenvolvem aspectos horríveis do psiquismo - tais e tão dominantes que se não houverem instâncias equilibradoras, tem-se a monstruosidade, a Fera em forma humana - mais ostensivamente, os sociopatas explícitos e violentos, tal os stalins, lênins, castros, de um lado, ou mais sutis e refinados, menos ostensivos, como rockfellers, rothschilds, soros e similares, do outro.
Menos poderosos, mas não menos malévolos e mesquinhos, compõem hierarquias inferiores desta estirpe - diretores, gerentes, capatazes - dedicam-se a exercer sua quota de poder tiranizando quem quer que se lhes subordinem.
Compulsiva, a sede por poder é um vício que, como todos os demais, precisa sempre de novos e mais fortes estímulos. Sob ela e lhe dando origem, subjaz a desesperada e desconhecida a ânsia por ser amado, algo obviamente condenado a jamais ser satisfeito por este caminho, e assim configurando-se no que chamamos ’saco-sem-fundo’: quanto mais se alimenta, maior e mais desesperada a fome; quanto mais poder se exerce, mais poder se anseia ter, numa pulsão que visando demencialmente o absoluto inatingível, só alcança o totalitarismo ditatorial.
Externamente.
Por dentro, a mais extremada pobreza, o desespero seco de uma sede condenada a jamais ser saciada - o inferno em vida, freqüentemente inconsciente pelo doentio bloqueio dos sentimentos.
Uma condenação que amálgama sofrimento, desespero e ódio cevado contra a Vida, que exige vingança sobre o Outro, o maldito que ama e é amado.
A esta altura você já entendeu que para estes indivíduos a ideologia, qualquer ideologia, não é mais que pretexto e instrumento manipulatório. Todos os “ismos”, já foram armas de domínio e tirania, manipuladas por tais bestas.
A mitologia japonesa entende que estes seres, ao morrerem, transformam-se em demônios. E de outras fundas e antiqüíssimas fontes, sei que isto é correto, embora nada tenha a ver com a concepção corrente de ‘diabo’.
A opção pelo poder é a antítese da opção pelo Amor – a Senda Cristã, ou, como prefiro, a Via Crística.
Você, que já criou uns pelinhos aí pela zona sul, que até já atravessa a rua sozinho, sabe que Amor nada tem a ver com aqueles curiosos eventos das novelas das sete. Aliás, um dos meus permanentes espantos é a quantidade de fenômenos esquisitos arrolados sob esta palavra.
Entendo que Amor é a Coroa da Alma, a suprema conquista possível ao Homem e - claro - o mais luminoso, distante e difícil dos prêmios.
E diferentemente de você, entendo que aquele moço de Nazaré, tentou nos ensinar como alcançá-lo - sendo um Homem.
Sei que uns tantos destes ensinamentos, por vias outras que não a Bíblia Sagrada, chegaram a uns quantos poucos mosteiros católicos, onde monges dedicados se aplicam disciplinadamente na construção de si próprios, tijolo por tijolo, iniciando pelos fundos alicerces do auto-conhecimento aquela escada dourada ascendendo para a excelência humana - a Consciência Crística, condicionante absoluto e incontornável para SER-se verdadeiramente cristão.
Humilde e inteligentemente estudam e se alinham ao Grande Plano do Criador, legível no campo fenomênico da ordem natural das coisas vivas. Sabem que aquela Estrela é o objetivo maior a ser alcançado pelo burilamento máximo da Individualidade Consciente - o exato oposto do “novo homem socialista”, entidade grupal indiferenciada, amorfa e sonambúlica - de emoções confusas, sentimentos bloqueados e a mente em permanente ponto-morto - criada para servir sem pensar ou questionar - escravo útil e manso.
Em uma cultura de miséria, normatizada não mais por regras válidas para todos, mas por autoritarismo que arbitrariamente permite a vida ou impõe a prisão e a morte, apenas a sobrevivência importa. E a sobrevivência depende de ser igualitariamente inconspícuo, de não chamar atenção, de ser indiferenciado - uma rês perdida em meio ao gado, numa involução a uma condição quase animal onde os valores do caráter e do espírito estiolam, se chegarem a nascer.
O caminho de Cristo é sempre e sempre ascendente; o socialismo castra o impulso ao crescimento e à integridade geneticamente presente no Homem, impondo o degradar-se filogético.
M.


Fonte:
http://blog.anatolli.com.br/

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